Case Sensedia - Cielo

Eu acho que tem um movimento natural de mercado e questão mundo também, como as empresas estão se posicionando com essa questão de open bank, open payments. A Cielo não está se posicionando de forma diferente, a gente está tentando escalar cada vez de forma mais rápida e mais fácil as nossas soluções de captura. Tem toda uma estratégia de APIs que a gente começou a construir há alguns anos atrás e daí junto com essa estratégia de APIs começaram a surgir nossos produtos também. Então a gente tem um dos primeiros produtos com APIs abertas para o mercado foi o e-commerce. A gente permitiu que parceiros começassem a se integrar com nossas APIs para aceitar pagamento no mundo digital. E um segundo produto mais tangível foi a própria CelloLiu. E com a Liu a gente começa a agregar mais valor para o logista, para os nossos clientes. Por quê? Porque a gente deixa somente de fazer pagamento em uma máquina, a gente começa a ter gestão, conciliação financeira, mais dados para aquele logista a partir desse smart terminal, desse terminal inteligente. A gente está trazendo a CelloLiu com uma proposta de ser uma plataforma aberta. E ela é uma plataforma desenvolvida em Android e que permite que outros parceiros coloquem suas soluções dentro dela. A partir de uma estratégia bem definida de APIs, de SDK, uma documentação muito sólida, a gente consegue trazer parceiros, desenvolvedores, empresas de automação comercial para estar desenvolvendo suas soluções e colocando dentro da Liu. A gente garante que o pagamento continue seguro, que é o nosso core. E daí a parte de agregar valor ao cliente com solução mais customizada são os nossos parceiros que fazem isso.

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A partir do momento que lançou o produto Liu, a gente viu a necessidade de construir um portal de desenvolvedores com um ambiente ProDev. O desenvolvedor é o nosso segundo cliente e ele é tão importante quanto o nosso primeiro cliente, que antes eram os logistas. Porque hoje a gente vê muito a figura do desenvolvedor como a pessoa, como a empresa que vai trazer novos clientes para a Cielo. A Censidela está sendo fundamental em toda essa construção, em todo esse direcionamento para a gente. Então ela tem um know-how muito claro de como é que tem que ser construído e a gente consegue ir lapidando isso junto e ir lançando para o mercado. Além de tudo também a gente tem todo um suporte com vocês para fazer um acompanhamento de como é que está sendo essa trajetória do desenvolvedor ao longo da nossa plataforma, ao longo da integração dele. A gente começou ano passado, em 2017, em janeiro, com quatro parceiros integrados com a Liu. Ou seja, a gente tinha quatro aplicativos integrados com o pagamento e a gente terminou o ano com mais de 60 aplicativos. O grande desafio nosso é colocar a Liu em praticamente 100% dos clientes Cielo e mostrar o valor que ela pode agregar no negócio da Cielo e no negócio do cliente. A Cielo Store vai permitir que desenvolvedores e empresas de software tenham seus aplicativos disponíveis para permitir essa distribuição em massa para os nossos clientes.

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A partir do momento que a gente começa a criar uma estratégia de APIs abertas, APIs para parceiros, para desenvolvedores, a gente internamente precisa acompanhar esse ritmo também. Então a gente tem times dedicados para cada um dos produtos e muitas vezes esses produtos são os que expõem suas APIs. E a velocidade tem que ser muito mais rápida. Porque se a gente tem parceiro lá fora consumindo essas APIs, a gente internamente precisa estar acompanhando o ritmo de integração deles. E isso conversa muito com o nosso roadmap também de desenvolvimento do produto. A gente pode trabalhar nos modelos de API pública, privada e restrita. E o legal é que esses três modelos se tornam cada vez mais comuns no vocabulário das pessoas aqui na Cielo. Então a gente tem uma única discussão e com um objetivo em comum, levar a API para os nossos clientes. Uma das formas que a gente acredita de ser ágil é começar a ouvir mais o cliente também. A gente tem times aqui também na Cielo que fazem muito concept sprints baseado em design thinking, em service design, de identificar o que o cliente precisa e trazendo para dentro dos times de desenvolvimento. E daí a gente vai lá e depois lapida esse produto e deixa ele 100% escalável. A versão 1 da Liu foi uma grande, a gente fala que foi um grande MVP que a gente fez. E a gente tentou colocar na rua o mais rápido possível. A versão 2 vem com aqueles itens, com aquelas features, com aquelas funcionalidades que os clientes identificaram que faltavam na versão 1. A Liu é um grande exemplo de como a gente está escutando o nosso cliente, voltando para casa desenvolvendo e colocando de novo na rua a solução.

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A partir do momento que você abre suas APIs, os desenvolvedores começam a ser cada vez mais ativos com a empresa.Eles são uma peça riquíssima no nosso negócio de fornecer feedback. E o dev, por ser muito criativo, por ter muita proatividade e iniciativa, ele acaba construindo. Por ser muito criativo, por ter muita proatividade, a iniciativa ele acaba construindo com as ferramentas que a gente fornece soluções incríveis para os lojistas, para os clientes. Então a gente se posiciona como uma empresa que também conversa com o dev. Uma empresa que tem um canal dedicado para dev, com portal, com suporte, com uma documentação clara, rápida e fácil para ele estar integrando. A gente está querendo colocar muito o conceito da célula do API First. É criar uma mindset de API sempre que um produto novo estiver sendo construído. E em produtos que já existem, como é que a gente pode criar API desses produtos? Nesse formato, a gente consegue deixar o nosso catálogo de APIs cada vez mais rico e daí cada vez mais expondo para os nossos clientes.

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