Open Banking e Open Finance — quais são as diferenças?
Open Banking e Open Finance são conceitos fundamentais para entender a transformação digital do setor financeiro. No entanto, Open Banking foi o termo inicialmente adotado, e com a evolução do modelo, o Bacen (Banco Central) optou por adotar o nome Open Finance.
Isso aconteceu pois o modelo de dados compartilhados seria expandido para além das informações bancárias, incluindo seguros, investimentos e outros produtos financeiros.
Sendo assim, atualmente, o Open Finance é o termo usado no mercado, abrangendo um ecossistema mais amplo e permitindo a integração de diferentes setores financeiros.
Isso significa que, embora o termo Open Banking ainda seja frequentemente utilizado para descrever os primeiros estágios da implementação, o mercado em geral passou a se referir ao modelo mais completo como Open Finance.
Para saber mais sobre o assunto, continue a leitura e confira:
- quais são as diferenças entre Open Banking e Open Finance;
- como as empresas podem aproveitar Open Banking e Open Finance para inovar;
- saiba mais sobre Open Insurance e outras vertentes do Open Insurance e outras vertentes de abertura de dados no mercado.
Quais são as diferenças entre Open Banking e Open Finance?
As principais diferenças entre Open Banking e Open Finance incluem:
Escopo de dados
O Open Banking tinha como foco o compartilhamento de dados bancários entre instituições financeiras, como contas correntes, transações e dados de pagamento.
Com a evolução do modelo, o Open Finance inclui dados sobre seguros, investimentos, previdência, câmbio e outros produtos financeiros, permitindo que empresas de outros setores também participem desse ecossistema.
Conectividade e integração
Enquanto o modelo de Open Banking conectava principalmente bancos e fintechs, permitindo uma maior democratização dos serviços bancários, o Open Finance inclui uma gama mais ampla de players, como seguradoras, corretoras, gestoras de investimentos e até e-commerces.
Sendo assim, a evolução do modelo permite que empresas de setores diversos se beneficiem da oferta de produtos financeiros personalizados, como pagamentos, crédito instantâneo e até ofertas de seguros sob medida.
Objetivo e mercado
Esta é outra importante diferença entre Open Banking e Open Finance, já que o primeiro teve como principal objetivo democratizar o acesso aos dados bancários e promover a inclusão financeira. Sendo assim, seu foco estava em permitir que consumidores acessassem crédito, contas digitais e outros serviços bancários com maior agilidade.
Agora, com a expansão para além do setor bancário, o Open Finance busca aumentar a competitividade e permitir uma maior autonomia do cliente, permitindo que ele acesse serviços financeiros integrados em diferentes setores. Dessa maneira, ele proporciona uma experiência mais fluida e personalizada para o consumidor.
Governança e regulação
Inicialmente, o Open Banking tinha uma governança mais restrita, com regulamentações focadas no compartilhamento de dados bancários e transacionais. O Open Finance, por sua vez, exige uma regulação mais abrangente, que envolve não apenas o setor bancário, mas também seguros, investimentos e previdência.
Isso faz com que o último modelo exija maior controle e conformidade com regulamentações do setor financeiro.
Potencial de inovação
O Open Banking facilitou a inovação no setor bancário com o desenvolvimento de produtos como contas digitais, crédito personalizado e agregadores de contas. Já o Open Finance amplia esse potencial ao permitir a criação de novos modelos, como Open Insurance e o Open Investment.
Cada um desses novos modelos não se limita ao setor bancário, mas possibilita a inovação em várias indústrias.
Como as empresas podem aproveitar o Open Finance para inovar?
O Open Finance permite a criação de soluções que integram dados bancários, investimentos, seguros, previdência e muito mais, oferecendo aos consumidores uma experiência financeira mais fluida e integrada.
Quando falamos em e-commerces, eles podem se beneficiar significativamente do Open Finance, especialmente graças ao uso de ITP e JSR.
Sendo assim, por meio do Open Finance, as plataformas podem oferecer pagamentos e crédito instantâneo e até ofertas financeiras personalizadas, sem a necessidade de intermediários tradicionais.
Isso leva a uma jornada de compra mais ágil e uma maior satisfação do cliente, já que eles podem realizar transações mais rápidas e seguras, além de ter mais controle sobre suas informações financeiras.
Sendo assim, equipes de TI enfrentam o desafio e a oportunidade de integrar sistemas legados com esse ecossistema digital mais amplo. Neste ponto, as APIs abertas, seguras e escaláveis, como as soluções da Sensedia, são essenciais, pois possibilitam:
- conectar aplicações;
- proteger dados sensíveis;
- garantir conformidade regulatória;
- acelerar o time-to-market de novos serviços financeiros.
Para os CIOs e líderes de TI, isso significa que investir em plataformas de integração de sistemas, governança de APIs e API Management é um requisito estratégico para aumentar a competitividade no que diz respeito a finanças abertas.
A Sensedia é especialista em APIs e atua como consultora no desenvolvimento das especificações do Open Finance no Brasil. Oferecemos expertise completa, desde o compartilhamento de dados até a iniciação de pagamentos, cumprindo a regulação e habilitando novos modelos de negócio para aumentar a receita.
Aproveite para ouvir e assistir ao conteúdo sobre o assunto:
Saiba mais sobre Open Insurance e outras vertentes do Open Insurance e outras vertentes de abertura de dados no mercado
A evolução do Open Finance está criando novos ecossistemas financeiros, permitindo a integração de dados entre diferentes setores. Entre os exemplos dessa expansão, destacam-se:
Open Insurance
Assim como o Open Finance, o Open Insurance segue os mesmos princípios, mas é voltado para o setor de seguros. No Open Insurance, o cliente pode autorizar o compartilhamento de informações sobre apólices, sinistros e histórico de coberturas entre seguradoras e startups do setor, criando novos produtos personalizados.
Open Investment
Esse modelo integra dados de corretoras e gestoras de investimentos, permitindo que o consumidor consolide seu portfólio de investimentos e tome decisões mais assertivas.
Open Energy
Já surge em mercados mais maduros e permite o compartilhamento de dados de consumo e contratos de energia. Esse modelo cria oportunidades para tarifas personalizadas e a otimização de recursos.
Leia também: Como superar os desafios técnicos do Open Banking
Agora que você conhece as diferenças entre Open Banking e Open Finance, saiba que as empresas que já estão preparadas para integrar seus sistemas com segurança e agilidade têm vantagem estratégica.
A Sensedia é a parceira ideal para apoiar na implementação dessas e outras soluções. Para saber como podemos ajudar sua organização a aproveitar todo esse potencial e explorar novos modelos de negócios, entre em contato conosco e conheça nossos serviços.
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