Fique por dentro da obrigatoriedade da JSR no Open Finance em 2026
A Jornada sem Redirecionamento já está otimizando as experiências de pagamento da população brasileira no Open Finance, através de funcionalidades como Pix por biometria e Pix por aproximação. A partir de janeiro de 2026, a JSR será obrigatória para diversas instituições, que devem começar o quanto antes seu processo de implementação, para cumprir os requisitos estabelecidos pelo Banco Central.
Neste post, você vai entender quais instituições deverão aderir à JSR, o que isso vai demandar das suas equipes técnicas, quais suas vantagens e as consequências da não implementação. Quem explica todos os detalhes são duas especialistas da Sensedia: a Natalia Cruz (Head de Open Finance) e a Gabriela Santana (Product Manager de Open Finance).
Para conferir o bate-papo no formato de áudio, dê o play a seguir!
Vamos começar com uma visão geral sobre a JSR, para todos ficarem na mesma página?
Gabriela: A Jornada sem Redirecionamento está em uso em algumas instituições financeiras, que já estão oferecendo essa facilidade a seus usuários. Para entendermos melhor como a JSR está presente em nosso dia a dia, vou trazer alguns exemplos práticos.
Imagine que você está fazendo uma compra em um aplicativo de delivery, e-commerce ou até mesmo em uma plataforma de jogos online. Com a JSR, basta confirmar a transação com a biometria no próprio app que você está fazendo a compra, e isso torna tudo mais rápido e sem fricção, ajudando o negócio a converter mais vendas. Para o usuário, é muito mais prático também.
Outro caso comum é o uso nas carteiras digitais, como PicPay ou Google. Após vincular sua conta bancária uma única vez, você consegue realizar pagamentos diretamente pela carteira, usando sua biometria sem precisar abrir o app do banco.
A JSR também é super útil para pagamentos presenciais. Em uma loja física, por exemplo, ao realizar um pagamento, basta escanear o QR Code e, em seguida, aprová-lo com Face ID ou impressão digital - tudo de forma muito rápida e segura. Ainda há a possibilidade de pagamentos em apps de delivery ou transporte - uma vez que a conta está vinculada, os pagamentos são feitos de forma rápida.
Natalia: A JSR pode ser usada até em ambientes corporativos. Por exemplo: uma empresa pagando seus fornecedores via Pix dentro do próprio sistema de gestão, com a autenticação que esse sistema provê de forma bastante simplificada. E o que isso vai trazer? Mais agilidade para essas pessoas que utilizam esse sistema, mais agilidade no processo e também a segurança para o departamento financeiro. Ou seja, a JSR não só melhora a experiência do usuário, mas também ajuda empresas, instituições financeiras e fintechs a fidelizar clientes e aumentar receita.
Desde o lançamento da JSR, que aconteceu em fevereiro de 2025, já notamos um aumento expressivo nas transações de pagamento via JSR. Temos acompanhado isso, principalmente, através dos indicadores trazidos pelo Open Finance Brasil e também nas conversas que temos tido com os participantes dessa iniciativa. Isso mostra que a população já aderiu a essa inovação - esse é um comportamento do brasileiro, que adere a inovações de forma muito rápida, desde que elas tragam segurança e comodidade.
Para ampliar ainda mais essa cobertura, o Banco Central determinou que, a partir de janeiro de 2026, todas as instituições que realizam transações via Pix terão que adotar a JSR obrigatoriamente.
Pensando nas instituições que ainda não começaram o processo de implementação da JSR, o que precisa ser feito para que ela esteja rodando até 2026?
Gabriela: Em primeiro lugar, é um pré-requisito que a instituição já esteja produtiva na fase de pagamentos do Open Finance. Além disso, a JSR exige um mecanismo de segurança adicional, que é a implementação do FIDO Server, que garante uma autenticação segura do usuário no momento do pagamento. Também é preciso implementar um conjunto de APIs regulatórias conforme especificações do Banco Central, que vão permitir a realização dos testes de conformidade. Depois disso, a instituição estará apta a habilitar a JSR para o usuário final. Ou seja, não dá para deixar para a última hora.
Natalia: E quem não cumprir os prazos estabelecidos estará sujeito às sanções que o Banco Central pode aplicar.
Ainda sobre a implementação da JSR, temos apoiado empresas que já passaram por esse processo, suportando toda a estratégia, que inclui a identificação dos casos de uso, como podem ampliar a receita usando a JSR, quais os desafios de implementação, como passar nos testes de conformidade exigidos pelo Banco Central.
Na Sensedia, habilitamos 3 das 13 instituições que foram obrigadas inicialmente a implementar a JSR. E já temos visto empresas garantindo sucesso com essa iniciativa, expandindo métodos de pagamento e melhorando a experiência do usuário nos seus aplicativos e formas de interagir com processos de pagamento.
Quais são os principais diferenciais da solução da Sensedia de JSR no Open Finance?
Natalia: Temos uma solução completa e pronta para atender a obrigatoriedade do Banco Central, incluindo o FIDO Server, que é o grande desafio que essa iniciativa propõe. Isso desonera a instituição, que não precisa passar pelo processo de certificação, nem arcar com esses custos adicionais. O Banco Central já estuda melhorias na JSR, e nós estamos preparados para implementar todas essas atualizações e apoiar as instituições que queiram fazer parte desse movimento nessa jornada.
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